quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

De volta ao batente: Oscar Running

O ano de 2016 foi marcado por muitas viagens a trabalho, de forma que eu mal consegui me organizar para participar de corridas de rua. Teve ainda o Revezamento da Tocha, as férias que decidi tirar para assistir aos Jogos Olímpicos (e que coincidiram com algumas corridas que eu gostaria de participar), dentre outros fatores. Talvez eu ainda escreve sobre a tocha e sobre a Maratona Olímpica, evento que assisti "in-loco", algum dia. Mas eu não poderia deixar o ano passar em branco. Então, no mês de Setembro, acabei decidindo me inscrever na corrida realizada pela Oscar em São José dos Campos. Trata-se na verdade de uma das corridas mais tradicionais do Vale do Paraíba e da qual eu nunca tinha participado.

A maior loja da Oscar em São José dos Campos fica no Vale Sul Shopping, na Zona Sul da cidade. Por esse motivo, a corrida ocorre justamente nessa região da cidade. A retirada dos kits, como não poderia deixar de ser, aconteceu exatamente na loja da Oscar deste shopping. Também conforme esperado, no kit vinha também um cupom de desconto para usar na loja naquele dia. Uma forma de incentivar que os corredores conheçam e consumam mais daquela loja.



Por ser uma prova realizada no começo de Setembro, não era esperado nem muito calor e nem muito frio para o dia da corrida. E de fato foi isso o que aconteceu: uma manhã com poucas nuvens e um Sol que não chegava a ser escaldante. Pelo contrário, tornava o dia bem agradável. Muito propício para começar a correr.

A concentração para a prova ocorreu dentro do estacionamento do shopping, e a largada deu-se na Avenida Cidade Jardim. Apesar de ser uma das maiores provas da região, achei a aglomeração e a muvuca um tanto normais para as provas que estou acostumado a correr. Mas não era de se espantar, ao todo eram apenas 1.500 corredores inscritos. O calendário de corridas do Vale pode até ser bastante recheado de provas, mas a verdade é que nenhuma delas se destaca muito em número expressivo de participantes como por exemplo a prova da Tribuna em Santos.

Eu não tinha nenhuma meta muito estabelecida de tempo. Sabia que por conta de tantos afazeres não havia treinado muito e estava longe do auge da forma, de tal modo que buscar baixar o recorde pessoal de 50min15seg nos 10km estabelecido na prova da Tribuan em Santos em 2015 era algo absolutamente fora de cogitação. Mas ao mesmo tempo sabia que se fizesse um tempo acima de 1 hora seria muito frustrante pois em treinos normais estou acostumado com um ritmo melhor do que esse.

Por isso mesmo corri despreocupado, tentando aproveitar na verdade o percurso. Não que ele fosse lá muito inspirador: era basicamente ir e volta toda a Av. Cidade Jardim, com uma pequena quebra na Av. Cassiopeia para um "vai-e-volta" de algumas quadras. A propósito, na volta da Cassiopéia já ocorria a divisão entre quem ia correr 5k e quem seguiria em frente rumo aos 10k. No meu caso, da distância mais longa, continuei pela Cidade Jardim no mesmo sentido que estava vindo. Apesar de o percurso passar basicamente por ruas residenciais, sem grandes construções, cartões-postais ou outros atrativos, as ruas bastante arborizadas junto com o belo dia de Sol e a brisa fresca tornaram a corrida bastante agradável. Talvez o que mais chamasse a atenção fosse a sede do Sesi, localizado numa praça na qual fizemos o retorno na Av. Cidade Jardim.

Consegui desenvolver um ritmo bom desde o começo da prova, algo em torno de 5:00min/km. Mas fui cansando ao longo da prova, especialmente na volta que peguei umas subidinhas. No retorno um ex-professor de engenharia que também é corredor acabou me ultrapassando e não pôde deixar de soltar uma piadinha nerd: "vamos lá que está fácil, isso aqui é só cinemática, nada de dinâmica." Mesmo assim, cruzei a linha de chegada com um tempo de 54min28seg, muito bom para minhas expectativas. Tudo bem que a distância aparentemente foi menor do 10k, pelo menos foi o que registrei.

Essa foi a minha única corrida oficial de 2016. Foi o que consegui fazer. Claro que treinei bastante ao longo do ano, até mesmo por uma questão de saúde. Mas acordar cedo, sentir o clima de uma prova, buscar dar o melhor de si em cada passo, cada gota de suor, isso é realmente muito legal. E por mais que tenha sido uma única ao longo do ano, com certeza valeu a pena.

Para finalizar, segue a foto da medalha. Trata-se de um pedaço de uma mandala na verdade. Algumas corridas tem utilizado esse artifício para incentivar as pessoas a participarem de mais provas. A medalha é como se fosse uma parte de um quebra-cabeças, que você precisa juntar com as medalhas de outras corridas para formar a figura completa. As demais provas desse circuito seriam em Taubaté, Guaratinguetá, Mogi e Jacareí. Mas honestamente acabei não animando de participar das demais. Quem sabe algum dia.

Em breve retorno para contar das corridas de 2017...


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