segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Map My Run - Outubro e Novembro 2014


No mês de Outubro do ocorreu o evento mais importante: no dia 19 participei (e completei) a Maratona de São Paulo! Os treinos refletem a reta final de preparação e a própria competição em si. Depois disso percebe-se que passei por uma semana "de ressaca" e voltei aos poucos, incluindo um pouco de natação para variar um pouco.


No começo de Novembro acabei tendo uma contratura muscular nas cosas, o que me manteve afastado dos treinos durante quase 2 semanas. Mas logo voltei a treinar, e incluí natação e bicicleta nos treinos (a minha já estava toda empoeirada). O treino do dia 27 foi muito bom, pois fiz natação e corrida na sequência, nas distâncias equivalentes ao short triathlon. Foi legal para dar uma animada. Estou seriamente considerando a estreia no triathlon em 2015. Mas muita coisa ainda pode acontecer.

Chamo a atenção também para o grande treino do dia 14, que foi realizado em Maceió durante uma viagem que eu fiz a esse local. A orla é muito bonita e é muito gostoso de correr por lá. O forte vento pode atrapalhar um pouco em alguns trechos, assim como o Sol igualmente forte. Mas pra ser bem sincero, eu adoro correr nessas condições. Valeu muito a pena!




quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Rio de Janeiro continua lindo: Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro 2014


Participar da Maratona do Rio em 2013 foi uma experiência realmente incrível. Ainda mais por ter encontrado amigos que hoje moram lá. E um deles, com quem também tive o prazer de correr na Pampulha em 2009, logo demonstrou interesse por voltar a correr. Então sugeri que ele corresse a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que eu até faria o "sacrifício" de acompanhá-lo. E foi assim que surgiu a ideia de voltar à cidade maravilhosa pouca mais de 1 ano depois da minha primeira maratona, em um percurso bastante parecido.


Vale a pena ressaltar que desde 2010 eu cogito participar desta corrida, mas por motivos variados (desde viagem a trabalho até a opção por participar de outra prova numa data próxima) isso nunca era possível. Outro ponto interessante tem a ver com a organização. A Maratona é realizada pela Caixa, enquanto esta Meia é da Yescom, empresa parceira da Rede Globo e que organiza também outras provas como a São Silvestre, a Volta da Pampulha e a Maratona de São Paulo. Aliás, trata-se da maior meia maratona brasileira em número de participantes. Aliás, a Meia é mais famosa que a própria Maratona do Rio, que no entanto é a maior maratona brasileira em número de participantes também. Curioso não?

Não é de se espantar que essas provas sejam tão populares. Com um percurso maravilhoso passando pelas praias da Zona Sul, pessoas do Brasil inteiro e de outros lugares do mundo vêm ao Rio de Janeiro para participar de ambas as corridas. Já na retirada do kit era possível encontrar alguns gringos na fila. Falando em percurso, ele é bem similar ao da Maratona como mencionei. A largada desta prova deu-se na praia de São Conrado, ponto no qual a Maratona já passava pelo km25. Mas daí pra frente o percurso é praticamente o mesmo até chegar no Aterro do Flamengo. Se na Maratona a chegada é logo no começo, na Meia deve-se ir praticamente até o final desta praia e voltar.

A largada desta corrida deu-se às 9 horas da manhã. Fazia muito sol e os termômetros marcavam 25°C. A brisa marítima era agradável e o dia muito convidativo para uma corrida. Embora tenhamos chegado cedo, meu amigo preferiu não se misturar muito no miolo e largar mais para o final. Não é exatamente o que gosto de fazer, prefiro sair o mais na frente possível, principalmente nessas provas com bastante aglomeração. A estimativa era de mais de 15 mil inscritos. Mas como eu não tinha nenhuma meta de tempo, a intenção era apenas a diversão e a preparação para a Maratona de São Paulo, acabei optando por largar mais pro final mesmo. Dada a sirene, foram cerca de 15 minutos para conseguirmos cruzar o pórtico da largada tamanha era a muvuca.

Passada a largada acabei deixando meu amigo e fui fazer meu ritmo. Logo de cara, a grande subida da prova: a Avenida Niemeyer. Nesse ponto na Maratona do ano passado eu cheguei a caminhar, por se tratar de uma subida que, embora leve, era interminável. Vi gente parando para tirar foto, e quando resolvi olhar a paisagem entendi o porquê. Outra coisa que achei muito legal nesse trecho é que diversas crianças estavam acompanhando a corrida ao lado da pista, estendendo as mãos para que os corredores batessem nelas. Resolvi entrar na brincadeira também e bati nas mãos da garotada. Sempre gostei bastante desse apelo popular das corridas de rua. Dá realmente uma energia a mais.
Depois veio a rápida descida até a praia do Leblon. Encontrei-me novamente no local mais difícil da maratona do ano anterior, onde justamente o apoio do público me fez retirar novas energias para continuar na prova. Desta vez isso não foi necessário, e consegui apreciar um pouco melhor a paisagem. Foi realmente bem agradável passar por Leblon e Ipanema. No trecho ligando Ipanema a Copacabana ouvi meu nome: minha namorada e a esposa do meu amigo estavam por ali justamente esperando a gente passar. E então veio Copacabana, com seus prédios altos e famosos. E ali também veio a metade da corrida. Percebi que meu ritmo estava muito ruim. Talvez por causa do calor, talvez por ter saído muito forte no começo, talvez por ter gasto muita energia nas ultrapassagens no começo, talvez por ter viajado no dia anterior, ou talvez pela soma de todos esses fatores. Fato é que eu não estava nos meus melhores dias. Mas enfim, continuava correndo.

Ao final de Copacabana vinha uma curva que levava até o túnel. Nessa avenida tive contato com outro corredor que também havia corrido a Maratona no ano anterior. A gente se "reconheceu" pelo boné laranja característico desta corrida. Ele também estava reclamando do forte calor e da dificuldade de impor um ritmo legal. Desejamos boa prova um ao outro e continuamos, cada qual no seu ritmo.



Veio então o túnel e a praia de Botafogo. Nesse ponto encontrei o Robin e a Batgirl correndo. Aliás, na largada eu havia visto o Batman e o Homem de Ferro também, tendo inclusive passado esse último na subida da Niemeyer. Puxei um pouco de conversa com o Robin também, perguntando como eles aguentavam correr fantasiados naquele calor. Ele também reclamou bastante, e falou que quem estava sofrendo mais era o Batman mesmo, até porque ele era mais gordinho. Também desejamos boa prova um ao outro e continuei no meu ritmo.

Eis que chegamos ao Aterro do Flamengo, e do outro lado da avenida já era possível ver a chegada. Mas ainda estávamos no km16. Nesse ponto o calor realmente apertou, e o ritmo que já era ruim ficou ainda pior. Fiquei bastante cansado e acho que fiz os últimos quilômetros em um ritmo de 8 min/km. Completei a prova com 2 horas e 13 minutos e 02 segundos. Foi de longe meu pior tempo de Meia Maratona. Ah, mas pelo menos consegui chegar à frente do "The Flash", que estava me alcançando na chegada. Ganhar do "The Flash" na corrida não é pra qualquer um. 

Se a intenção era participar de uma prova no calor para me preparar para a Maratona de São Paulo, acho que não passei no teste. Mas de certa forma foi bom para que eu decidisse caprichar mais nos treinos. No entanto, acho que o real objetivo desta corrida era reencontrar meu amigo no Rio e encorajá-lo a enfrentar esse desafio também. E esperar por ele e vê-lo completar a prova foi realmente emocionante e gratificante. Acho que melhor do que atingirmos nossos objetivos, é saber que ajudamos os outros a atingirem os objetivos deles também.

Pra finalizar, segue a tradicional foto da medalha. E que venha a Maratona de São Paulo!



terça-feira, 7 de outubro de 2014

Map My Run - Maio a Setembro 2014

Fiquei alguns meses sem escrever absolutamente nada neste espaço. A ideia de publicar os resumos dos meus treinos era justamente para me forçar a escrever pelo menos 1 vez por mês. Por diversos motivos, isso não foi possível esse ano, mas estou longe da ideia de abandonar esse blog. Por isso vou retomar os posts sobre os treinos.
O mês de Maio foi marcado pela Meia Maratona da Mizuno, sobre a qual já escrevi no post anterior. Fora isso, apenas um treino mais longo no feriado do primeiro de Maio, feito como preparação para a meia.

Em Junho veio a Copa do Mundo, mas não parei de treinar. Tive um pequeno resfriado que justificou uma semana de gancho, mas nada demais. O ritmo de fato caiu, mas nada desesperador.

Em Julho veio a compensação, com um treino de bike e outros 120km de corrida ao longo do mês. Comecei a preparação para as corridas seguintes, Meia Maratona do Rio e Maratona de São Paulo.

Em Agosto o ritmo continuou forte. Aumentei um pouco as distâncias e fiz um longão de 28km. Mas logo em seguida peguei outro resfriado e fiquei mais uma semana sem treinar. Paciência. No último dia do mês veio a Meia Maratona do Rio, sobre a qual devo escrever no próximo post.

Finalmente veio o mês de Setembro, no qual curiosamente não consegui treinar aos sábados por alguns motivos variados. Fiz treinos aos domingos para compensar. E cheguei a fazer um treino longo numa sexta-feira à noite. Um pouco exótico sim, mas não deixou de ser interessante romper a barreira dos 30km numa corrida noturna. O que até me fez imaginar se ninguém nunca pensou em fazer uma Maratona Noturna?

Seja como for, realizei este final de semana, já agora em Outubro, um último longão, de 35km, antes do desafio da Maratona de São Paulo. Não fiz treinos tão longos quanto os que antecederam a Maratona do Rio (foram 3 treinos de 35km ou mais). Ainda assim, o volume de treinos como um todo, batendo na casa dos 150km/mês, está compatível com o que fiz no ano passado. Sei que não é o ideal, mas sinto confiança que irei terminar mais uma vez. Depois volto aqui pra contar como foi.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Em boa companhia: Mizuno Half Marathon

No dia da retirada do kit da Ayrton Senna Racing Day, um dos amigos do meu time perguntou quem toparia participar de uma corrida de revezamento indo de Bertioga a Maresias. Cada um do time de 3 teria que percorrer aproximadamente 25km. Decidi aceitar, e comecei o ano de 2014 dividindo minhas atenções entre esta corrida e o triathlon. Lá pelas tantas decidi deixar o triathlon de lado e focar na corrida, até mesmo pelo compromisso assumido com os amigos. Mas de repente, não mais que de repente, a nossa corrida foi cancelada. Felizmente existia uma Meia Maratona nova para participar exatamente 1 semana antes da data do revezamento. E isso resolveu também o problema da restrição do número de participantes. Logo, fomos os 4 cavaleiros do apocalipse participar de mais uma meia.

Pois bem, neste ano de 2014 a Mizuno lançou uma série de corridas de meia-maratona espalhadas pelo Brasil afora. Corridas cuja inscrição não é barata (R$120,00; o mesmo preço que paguei na São Silvestre de 2012 e mais caro que a Maratona do Rio de Janeiro de 2013), mas que em contrapartida querem focar em qualidade e trazem benefícios aos atletas: percursos considerados rápidos, vasta hidratação durante todo o percurso, pontos de distribuição de isotônico, além de esponjas e carboidrato em gel. Aliás, essa foi a primeira corrida que participei com distribuição destes dois últimos itens durante a prova. Pra ser bem sincero, por todos esses elementos já citados, acredito que essa série da Mizuno veio para concorrer com outra série de corridas de Meia-Maratona que participei em 2011 e que continua fazendo sucesso ainda hoje: a Golden Four Asics.

A semelhança com a corrida da Asics também podia ser percebida pelo percurso. Boa parte da prova disputada na Zona Oeste da cidade de São Paulo, ali no bairro do Butantã, e com chegada dentro do Jóquei Clube. Aliás, nessa corrida de agora tanto a retirada do kit quanto a largada se deram por ali. O percurso ia da avenida do Jóquei até o portão 1 da USP, mas sem entrar na Cidade Universitária. Depois atravessava a ponte Cidade Universitária e pegava a avenida na qual se encontra a entrada do Parque Villa-Lobos e seguia por ela por um bom trecho. Nesse ponto o percurso mostrava-se bastante desinteressante na verdade. Tudo isso porque tínhamos que correr ida e volta nos dois sentidos da avenida, de forma a percorrer o mesmo trecho por 4 vezes. E não era uma avenida muito larga, apenas 3 faixas de cada lado. Como cada lado era dividido ao meio por cones, ficou uma passagem bastante estreita para o número de atletas que estava participando. Ainda neste trecho ocorreram também as distribuições de esponjas e carbo-gel. As esponjas mostraram-se totalmente dispensáveis dado o clima frio e a chuva que começou a cair enquanto eu passava por aquele trecho. E o carbo-gel estava dentro de uma caixa, sem apoio adequado para entregar aos corredores e formando uma grande muvuca. Eu tinha até desistido de pegar, mas por sorte uma outra corredora pegou vários e saiu distribuindo para os que estavam em volta. É nessas horas que a gente vê como é gostoso praticar corrida de rua como esporte amador. Não há muita competição entre as pessoas que estão correndo. Pelo contrário: há muito mais colaboração para que todos consigam suas metas. Seja como for, depois dessa avenida veio a volta pela Ponte Cidade Universitária, o retorno à avenida do Jóquei (com um zigue-zague igualmente desanimador) e a entrada triunfal dentro do Jóquei Clube para encerrar a prova. Um percurso bastante plano, com desníveis apenas em um túnel e na Ponte Cidade Universitária. Por isso mesmo, um percurso considerado fácil.

O clima também ajudou: chuva no dia anterior e tempo nublado e frio no dia da prova. Dados todos esses ingredientes, e mais uma preparação que começou focada em fazer 25km; mas que na reta final mudou um pouco de foco para fazer outra meia abaixo de 2 horas, fizeram com que eu começasse imprimindo um ritmo muito forte nessa corrida. Talvez mais forte do que eu poderia suportar. A bem da verdade eu também tentei acompanhar alguns dos meus amigos, todos eles com meta de fazer abaixo de 2 horas. E de certa forma eu sabia que eles estavam em melhor preparo físico do que eu. Mesmo assim, achei que puxando um pouco o ritmo no começo faria bem. Tanto que passei pelo km7 com 38 minutos de prova e pelo km11 com pouco menos de 1 horas. E como é possível ver pela figura abaixo, passei pelo km9 com 52 minutos, mas na verdade foi com menos que isso pois essa figura considerava apenas o tempo bruto. Também registrei minha passagem pelo km16 com 1h27min. Mas foi aí que cansei: realmente não aguentava mais manter o mesmo ritmo e tive que tirar o pé do acelerador. Fiz os últimos 5km com a sensação de que estava me arrastando, e comecei a achar que fazer abaixo de 2 horas seria muito difícil. A bem da verdade o ritmo que mantive no final foi de 6 min/km, de modo que fechei minha participação nessa corrida com 1h57min35seg. Nada mal.


Um ponto interessante que gostaria de destacar nessa corrida foi o da conectividade. Embora eu já tenha participado de corridas cuja organização criou páginas no Facebook para promover o evento, esta foi a primeira que aproveitou-se da interatividade da rede. Ao dar "curtir" na página, fui perguntado se deixava que eles publicassem na minha linha do tempo. E veja só o que foi publicado: o mapa que coloquei aqui acima, um post automático no momento que passei pela parcial do km9, bem como as fotos da minha chegada, como a que eu coloco abaixo (fica fácil me achar pelo boné laranja).


No final das contas todos os amigos fizeram abaixo de 2 horas! Foi realmente muito legal encontrar todo mundo antes da largada e depois da chegada, ir embora conversando sobre a corrida e tudo mais. Algo que eu só havia vivenciado nas provas de revezamento, e em uma ou outra corrida na qual eventualmente encontrei algum colega.

A verdade é que me empolguei com essa corrida. E devido a vários outros fatores, decidi encarar outros desafios: a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro em Agosto e a Maratona Internacional de São Paulo em Outubro. Sim, quero encarar outra vez os 42k.

Segue finalmente a foto da medalha, encerrando este post. Até a próxima!


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Diversão com os amigos: Ayrton Senna Racing Day 2013

A Ayrton Senna Racing Day é uma maratona de revezamento muito parecida com aquela do Pão-de-Açúcar. A distância total que uma equipe deve percorrer são os 42km de uma maratona e as equipes podem ser divididas em 2, 4 ou até 8 participantes. Nesse último caso, cada um corre 5,25km. Agora, o mais legal de tudo é o local: dentro do Autódromo de Interlagos. E exatamente uma semana depois do GP Brasil de Fórmula 1. Dava até pra ver o pessoal desmontando as arquibancadas provisórias.

De posse destas informações resolvi juntar um grupo de amigos do trabalho para participar desta brincadeira. Mesmo com desistências e lesões, conseguimos juntar 8 atletas dispostos a montar um time, no qual cada um deveria correr uma única volta no circuito. Tudo bem que a volta em Interlagos tem pouco mais de 4km, mas um vai-e-volta na reta principal e as trocas do revezamento realizadas dentro dos boxes foram a solução ideal encontrada pelos organizadores para completar a distância. Na foto abaixo dá inclusive para ver dois pórticos de chegada lá ao fundo. O da direita era para ser utilizado apenas pela última pessoa do time a completar o percurso, ou seja, quem estivesse concluindo a prova de fato. Já o da direita era para os demais, que ainda iriam fazer alguma troca. As pessoas ficavam nos boxes, atrás dessa faixa azul, enquanto esperavam sua vez para correr. A divisão de qual equipe ficava em cada box dependia do número do peito.




A chegada em Interlagos no dia da corrida não foi das mais fáceis. Muito trânsito na Av. Interlagos mesmo antes das 7:00 da manhã de domingo. Mas tudo bem, dava pra parar o carro dentro do Autódromo, o que por si só já foi um ponto positivo. Antes da largada ainda deu tempo de aproveitar e curtir uma exposição muito bacana do Ayrton Senna que tinha em um dos boxes, com direito a ver objetos dele tais como: macacão, capacetes, trofeus e até mesmo o kart no qual ele corria quando era pequeno. Algo simplesmente indescritível para qualquer fã do eterno tri-campeão de Fórmula 1. A exposição continuou aberta durante toda a manhã, mas uma vez chegado o instante da largada, o objetivo passou a ser acompanhar os colegas que estavam correndo e passar aquela energia positiva sempre que possível (até porque tínhamos alguns novatos em corridas no nosso time).


Chegou então o momento da largada, pontualmente às 8:00 da manhã, que pôde ser acompanhado a partir da grade. A largada era feita dentro dos boxes, ou melhor, na saída dos boxes. As primeiras curvas do circuito de Interlagos são o famoso "S do Senna". Só que a largada da corrida não segue por essa legendária "chicane", mas sim pelo lado de dentro, da saída dos boxes que só termina na reta oposta. Meu amigo que largou disse que instantes antes da largada colocaram no auto-falante uma narração do Senna sobre uma volta em Interlagos, com som de motor de Fórmula 1 e tudo mais. Deve ter sido emocionante. Outro ponto que achei interessante foi ter visto uma largada "do lado de fora", pois geralmente eu estou lá "do lado de dentro".

Enquanto esperava minha vez para correr (eu era o oitavo e último do meu time), passei o tempo conversando com os demais colegas seja na parte de trás dos boxes (dentro dos boxes só podia entrar o próximo a correr) ou então no espaço do Paddock, que é o camarote da Fórmula 1 e fica logo acima dos boxes. É nesse espaço também que os estúdios de televisão montam seus espaços para a transmissão da corrida. No dia desta prova, o espaço estava ocupado por stands de equipes de corrida dando suporte aos seus atletas. O legal é que se tinha uma boa visão da reta, e quando avistávamos um colega do nosso time correndo gritávamos um incentivo. Isso foi realmente muito bacana, esse incentivo realmente dá uma animada quando já estamos sentindo o cansaço pesar.



E assim a prova foi seguindo, com os demais colegas fazendo em torno de meia hora o percurso de 5.25km cada um. Alguns abaixo deste tempo, outros acima. E logo chegou a minha vez de cair no circuito. Nesse momento caía uma garoa fina em Interlagos, o que eu considero como perfeito para correr. Dá uma refrescada sem chegar a atrapalhar. Completei o primeiro quilômetro em 4min10seg, principalmente porque é em descida. Mas acho que exagerei. Logo após a curva do lago começava uma subidinha e ali já comecei a sentir o cansaço. Logo vieram os postos de distribuição de água, e com a reidratação eu me recuperei. Exatamente no km3 começava a subida da junção. Se pela tv já dá pra perceber que os carros de F1 sobem com alguma dificuldade, imagine você correndo a pé. Não é à toa que muitos, para não dizer a maioria, caminham nessa subida. Claro que não consegui manter o mesmo ritmo, mas em nenhum momento parei para caminhar. Resultado: ultrapassei muita gente na subida.



Mas o esforço cobrou seu preço na reta: fiquei muito cansado e não conseguia imprimir o mesmo ritmo forte de antes. O resultado foi que minha meta de tempo (que eu já achava difícil de cumprir) de 27 minutos foi pro espaço. Fiz em pouco menos de 29 minutos. Mas foi legal: na chegada meus amigos gritaram meu nome lá de cima do paddock e tirei forças sabe-se lá de onde para conseguir o sprint final mais sensacional da minha carreira de corredor. E o mais espantoso é que nossa equipe, completando a prova em pouco menos de 4 horas, ainda ficou em 70° lugar na classificação geral, contando com mais de 500 equipes.

Abaixo segue uma foto da medalha dessa corrida inesquecível.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Map My Run - Abril 2014


O mês de Abril foi um pouco frustrante. Primeiro a Santos Run foi adiada do dia 13 para o dia 27 de Abril devido à final do Campeonato Paulista. Devido a um casamento no final de semana da nova data, não pude correr. Como se não bastasse, o Santos ainda fez o favor de perder a final do campeonato para o Ituano, estragando tudo de vez.

Depois disso fiquei sabendo do adiamento da Bertioga-Maresias, pois a rodovia Rio-Santos ainda não havia sido liberada para o evento, que já estava muito próximo. Por esse motivo minha equipe também desistiu de participar. Mas o pessoal achou rapidamente um evento substituto: Mizuno Half Marathon SP, que será no dia 25/05.

Além disso, me inscrevi também na Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro que será em Agosto. Na verdade, o fato de fazer treinos mais longos me deixou com vontade de correr outra Maratona, e estou focando na de São Paulo que será em Outubro. A Meia do Rio será um "esquenta". Um treino em uma corrida de longa distância, supostamente no calor, visto que a Maratona será em Outubro e possivelmente estará quente.

Isto posto, em Abril foram 105.64km. Um pouco menos do que em Março, é verdade, mas agora focando apenas na corrida. Percebi que meu ritmo melhorou, e estou conseguindo fazer treinos com uma velocidade média maior. Não estabeleci meta de tempo para a Meia da Mizuno agora em Maio, mas acredito que vou conseguir imprimir um bom ritmo e fazer uma boa prova para servir de motivação pra próxima Maratona.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Map My Run - Março 2014


Em Março aproveitei um feriado de meio de semana para comprir com as distâncias do short triathlon. Na verdade até excedi um pouco, considerando que fiz 1km de natação ao invés de 750m, 24km de bike ao invés de 20km e 6.3km de corrida ao invés de 5km. A sensação de cansaço foi forte ao final do treino. Pra falar a verdade a parte da corrida já não foi com a mesma intensidade que eu esperava. Mas valeu a pena.

No entanto os treinos de triathlon ficam por aqui. Resolvi que vou continuar focando na corrida, participar da corrida de revezamento Bertioga-Maresias em Maio e depois disso, quem sabe, voltar a pensar em triathlon. Vou deixar essa decisão mais para a frente.

Por enquanto o foco é na corrida mesmo. Por esse motivo comecei a fazer treinos mais longos, como o de 19km no dia 22. Ao todo foram 124km de corrida ao longo do mês, um número que começa a se aproximar da minha média na época de preparação para a maratona.

Logo mais em Abril devo fazer minha estreia em 2014 na Santos Run, corrida do Santos Futebol Clube. Depois conto os detalhes aqui.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Map My Run - Janeiro e Fevereiro 2014



Comecei o ano com a expectativa de fazer um triathlon. Logo na primeira semana realizei 5 treinos em 5 dias seguidos. Logo aprendi a lição que, mesmo fazendo diferentes esportes, é importante dar um descanso para o corpo, pois fiquei imprestável nos dias seguintes. Mas no dia 17 de janeiro consegui fazer um treino triplo: emendei a natação (500m) com a bike (10.68km) com a corrida (5km). Uma distância próxima à do short triathlon.

Em Janeiro corri 68.18km, pedalei 41.26km e nadei 4.45km. Já em Fevereiro, após uns problemas com a bike e após pegar um resfriado que me manteve longe da piscina durante quase o mês inteiro, acabei abandonando a ideia do triathlon. Fiz 69.98km de corrida e 2km de natação. E só. Realmente vou começar a focar melhor nos treinos de corrida. Mas de vez em quando devo praticar um pouco de bike e natação para não perder o pique.

Os primeiros desafios oficiais do ano já estão agendados. Dia 13 de Abril vou curtir a Santos Run. Não será exatamente um desafio, mais uma corrida de 8k por diversão. E dia 31 de Maio devo participar com outros amigos da Corrida de Revezamento Bertioga-Maresias, na qual devo percorrer cerca de 25km.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Map My Run - Dezembro 2013


Que vergonha! Já estamos em Fevereiro e eu ainda não escrevi nada sobre o mês de Dezembro passado. Mas como é possível ver, foi um mês que treinei pouco principalmente devido às férias. Isso sem falar que após o retorno das férias a gente fica um caco, sem o menor ritmo de treino.

Em Dezembro foram 54,71km de corrida, 25,65km de bicicleta e 2,6km de natação, totalizando 82,96km. Ao todo, ao longo do ano, foram 1.142,96km de corrida, 128,19km de bicicleta e 8,2km de natação. Na verdade deve ter sido um pouco mais do que isso, visto que só comecei a registrar os treinos de bicicleta e natação a partir do mês de agosto.

Além disso, dia 1 de dezembro não tive treino, mas sim prova oficial: Maratona de Revezamento da Ayrton Senna Racing Day. Ainda estou devendo um post sobre esta corrida.

Para 2014 eu espero correr menos, mas nadar e pedalar mais. Em primeiro lugar pois devo registrar treinos dos demais esportes ao longo do ano todo. E em segundo lugar pois este ano tive um foco muito grande na Maratona do Rio em julho. Para 2014 imagino que não irei participar de nenhuma maratona.

Em breve devo colocar aqui o post com os treinos de Janeiro de 2014.